Robô programado para amar faz a Heloísa

Depois do inicial entusiasmo a equipe do Instituto de Pesquisas Robóticas Akimu, pertencente à Toshiba, anda meio receosa quanto a uma de suas invenções.

O culpado é Kenji, um robô construído e programado para sentir emoções humanas, entre elas o amor. Que até alguns dias atrás era orgulho de todo instituto, se mostrando um sucesso ao se afeiçoar a uma boneca.

Situação que mudou quando, em uma noite, uma estagiária que passava horas com Kenji carregando programas e testando seus sistemas, resolveu ir para casa, mas foi impedida pelo robô que não quis deixá-la sair bloqueando a saída com seu pesado corpo robótico e a abraçava repetidamente. Ela só conseguiu escapar após ligar para dois membros da equipe, que o desativaram para que ela pudesse finalmente sair.

Desde então, cada vez que Kenji é reativado ele se afeiçoa a primeira pessoa que vê , correndo para abraça-lá com seus poderosos braços hidráulicos. O que deixa os pesquisadores cautelosos à mostrá-lo ao público.

Mas segundo Dr. Akito Takahashi, chefe da pesquisa, isso é apenas um pequeno imprevisto no desenvolvimento que rapidamente será contornado. E que um dia humanos e robôs possam andar lado a lado e amar uns aos outros.

Mas se você não quer que futuros companheiros robóticos façam a Heloísa com você também, sugiro que evite que ele assista Mulheres Apaixonadas porque pode ser uma má infuência.

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